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Conteúdo Cultura do céu “Se eu sou cidadão do Reino, eu tenho um modelo mental diferente”, diz Ministro André Mendonça

“Se eu sou cidadão do Reino, eu tenho um modelo mental diferente”, diz Ministro André Mendonça

  • O povo que conhece ao seu Deus será forte e fará proezas. Daniel 11:32

O Theopolis Academy aconteceu na manhã desta quinta-feira, 28 de julho, no auditório Planalto do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento foi iniciado com oração e palavras do pastor Felipe Otoni e do bispo JB Carvalho.

O palestrante convidado foi o ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça, que falou sobre cristianismo e cidadania. Mendonça ressaltou que o cristão deve ter Jesus como principal referencial de vida, lembrando que a fonte de todos os erros é quando esse referencial é trocado.

  • Caros irmãos, sede meus imitadores e prestai atenção nos que caminham de acordo com o padrão de comportamento que temos vivido. Porquanto, como já vos adverti repetidas vezes, e agora repito com lágrimas nos olhos, que há muitos que vivem como inimigos da cruz de Cristo. O fim dessas pessoas é a perdição; o deus deles é o estômago; e o orgulho que eles ostentam fundamenta-se no que é vergonhoso; eles se preocupam apenas com o que é terreno. No entanto, a nossa cidadania é dos céus, de onde aguardamos com grande expectativa o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu corpo glorioso, pelo poder que o capacita a colocar tudo o que existe debaixo do seu pleno domínio. Filipenses 3:17-21

Mendonça reforçou que o texto nos lembra que somos cidadãos do reino. Que como cristãos, nosso modelo mental deve passar por um processo de transformação para se adequar a essa realidade espiritual. Ele lembrou que os cristãos devem planejar suas vidas a luz dessa realidade, buscando sempre cumprir a vontade de Deus. Esse planejamento não pode se resumir a atender necessidades do mundo, mas deve observar um fim espiritual.

Tudo que precisamos para subsistir vem de Deus, é de Deus e é para a glória de Deus

André Mendonça

Ele mostrou como mesmo Jesus obedeceu a um processo que tinha como objetivo a honra e a glória de Deus. Desse modo, como imitadores de Cristo, os cristãos devem ter como propósito de vida glorificar a Deus. Jesus não se curvou ao inimigo para ter o poder e o governo sobre reinos porque Ele queria nos ensinar que nada vale a pena se não for para a honra e glória do Senhor.

O convidado também lembrou que o evangelho chama os fiéis para a ação. “Se eu sou cidadão do Reino, eu tenho um modelo mental diferente (…) que não é circunscrito a mim mesmo, mas na honra e glória de Deus”. Isso significa ter princípios bem preservados e ser capaz de transformar a realidade à sua volta.

Jonathan Marclay/CN

Como embaixadores de Cristo, devemos representar Jesus para a instalação do Seu reino na terra. Decisões familiares, comerciais, acadêmicas, políticas, todas devem ser feitas a luz dessa realidade espiritual.

Somos representantes espirituais de Cristo na terra e, por isso, temos que alterar nossas realidades de modo a introduzir os valores do reino em nossos meios”. Ele falou dos dilemas que passou no processo de indicação ao cargo que atualmente ocupa. Mendonça contou que chegaram a ameaçá-lo dizendo que se ele não desistisse da indicação, seria derrotado no Congresso. E que se apoiou em sua fé e seus valores para não desistir, dizendo que como cidadãos do reino devemos enfrentar as dificuldades.

Nesse contexto, ele lembrou que Jesus teve seus inimigos e os enfrentou com a convicção de que sua missão era o estabelecimento do Seu reino nesse mundo. O convidado também lembrou que foi nesse contexto que Paulo lembrou aos filipenses, no início do capítulo 4, que “permaneçam firmes no Senhor”. Porque a vida daqueles que têm a cidadania dos céus é a busca constante da glória e honra de Deus. E assim Mendonça terminou sua palavra.

Certamente, muitos verão esse evento como uma afronta às potestades desse mundo. Um evento sobre política iniciado com louvor e oração certamente não está na agenda daqueles que querem controlar a igreja e calar seus pastores. Contudo, a igreja segue firme e forte. O Theopolis é um sintoma do amadurecimento da igreja no Brasil. É um sinal do avivamento que esta nação está vivendo.

por Henrique Guilherme

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tiago@comunidadedasnacoes.com.br

Jornalista e gerente conteudista na Comunidade das Nações

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